há 2 dias por Regina Pitoscia
O Natal é uma ótima oportunidade para ensinar noções básicas de educação financeira às crianças, afirma a especialista em Desenvolvimento Humano Rebeca Toyama. “Mas a maioria dos pais desperdiçam essa chance”, lamenta, tendo por base a pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que revela que os filhos influenciam cinco em cada dez pais na escolha dos presentes que vão levar para casa.
De acordo com o levantamento, 41% dos pais compartilham com os filhos o presente que irão comprar; ao passo que outros 9% deixam as crianças decidirem sozinhas o que vão ganhar. E mais: 8% dos pais prometem que vão fazer sacrifícios, até mesmo com adiamento de pagamento de contas, para satisfazer o desejo dos filhos. Em contrapartida, 47% centralizam a decisão, sem permitir a participação das crianças no processo de compra.
Toyama diz que o envolvimento dos pequenos na definição do presente é positivo, mas a criança não deve ter a decisão final. “Essa é uma responsabilidade dos pais, dos adultos”, comenta.
O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, afirma que uma boa alternativa para os pais saberem lidar com os desejos e frustrações dos filhos é pedir para a criança ou adolescente que faça uma lista daquilo que pretende receber, podendo colocar vários presentes como opção, mas que respeitem determinado limite de valor. “Dessa maneira, os filhos percebem que essa não é uma decisão exclusiva deles, mas que precisa ser feita em acordo com os adultos, que trabalham e têm o controle do dinheiro dentro de casa”, explica.
Sem sacrifícios
Toyama diz que fazer sacrifícios financeiros, com o adiamento do pagamento de contas, para satisfazer o desejo dos filhos é um péssimo exemplo: “Os pais colhem aquilo que plantam. No início, a criança vai querer um presente de R$ 500, quando for adolescente, um celular de R$ 2 mil, e ao completar 18 anos, um carro, sem querer saber se a família tem condições ou não de arcar com a despesa.”
Por isso, para ela, falar de dinheiro não deve ser tabu dentro de casa. “Por exemplo, pode-se discutir o que fazer com o 13º salário, se a família vai para a Disney ou se o dinheiro vai ser usado para financiar a formatura do filho.”
Para o educador financeiro José Vignoli, não é justificável que pais e mães acabem se complicando financeiramente para satisfazer as vontades das crianças. “Atitudes como essa colocam a situação financeira da família em risco e podem fazer com que muitos iniciem o ano novo no vermelho. O recomendável é sempre comprar um presente de Natal que corresponda à realidade financeira da família”, orienta.
Semanada ou mesada
Para ambos especialistas, as lições de noções básicas de educação financeira não devem se restringir ao período de Natal e devem começar desde cedo. Segundo Toyama, assim que a criança entra na escola básica, a partir dos 6 anos de idade. Conforme estudos publicados, com 6 anos e meio, ela está pronta para as operações de soma, subtração, multiplicação e divisão.
Ainda de acordo com os estudos, dos 8 aos 10 anos, o filho já está preparado para receber a primeira retirada regular. Os pais devem optar por uma semanada, porque o período de um mês é muito longo na percepção da criança. O valor da semanada deve ser usado para cobrir as despesas pequenas e, se possível, estimular uma poupança.
Dos 10 aos 12 anos, a criança já sabe o que é certo e o que é errado. Ela já tem a percepção de que, se gastar toda a semanada em um só dia, ficará sem dinheiro para o resto da semana. Até os 12 anos, a noção de tempo se amplia, e ela estará pronta para receber uma mesada.
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